Ter debates de candidatos que disputam um cargo, seja ele qual for, é parte da democracia. Bonito. Mas olhar o auditório do Instituo de Ciências da Saúde no debate promovido pelo DCE e Adufpa e verificar que os seus ocupantes eram, em sua maioria, os integrantes das chapas concorrentes leva a reflexões. Os alunos, principalmente os da área da saúde no caso de um debate no seu instituto, deveriam ser os mais interessados. Como vencer a apatia política?
Muitos entusiastas das Novas Tecnologias da Informação defendem que elas podem revitalizar as instituições e práticas democráticas. Rousiley Maia, professora da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenadora do grupo de Pesquisa em Mídia e Esfera Pública, é preciso ter cuidado ao fazer afirmações desse tipo porque elas podem levar a equívocos.
Temos ainda a questão do acesso. Os campi do interior, por exemplo, tiveram dificuldades para ver o debate transmitido ao vivo pela internet. Por isso, Ricardo Ishak, candidato nas últimas eleições para reitor, em entrevista a este blog foi o único a ponderar sobre isso. E todos os outros colocaram suas plataformas na rede. Sem discussões sobre, sem ponderações, e ainda perguntam porque apatia política?
Só pra lembrar, o vencedor foi o Maneschy.
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